Formação dos Multiplicadores da Prevenção
Muitos temas foram trabalhados durante a formação dos multiplicadores voluntários. Especial destaque para o quarto encontro onde foram trabalhadas informações sobre TEA & Integração Sensorial & Escola - O Descortinar da Integração Sensorial. Nesta ocasião, os cursistas foram convidados a realizar uma experiência a fim de que sentissem, mesmo que momentaneamente, as mesmas sensações que muitos autistas sentem sempre ou com frequência.
A cursista Ana Cristina da Silva, tutora do curso de Serviço Social do Polo de Maringá/PR realizou a experiência em sua casa enquanto participava da formação Online relatou que:
“Gostaria de expor que o projeto autismoS é de suma importância para nossa sociedade, agradeço a Uniasselvi pela oportunidade de poder participar. A cada encontro é um conhecimento diferente, sou assistente social e poder participar desse projeto está contribuindo muito para meu aperfeiçoamento profissional, confesso que as atividades propostas no quarto encontro foram desafiadoras. Não tinha todo material, mas executei com o que tinha em casa, percebi que simples coisas fazem a diferença para os autistas, a experiência sensorial exposta na web foi fantástica atrelada à explicação da Juliana que vivencia isto dentro de casa por ter um filho autista. Penso que nós que estamos recebendo essa capacitação precisamos com urgência entrar nas escolas. Sou assistentes social e atendo mães desesperadas por não saber como agir, após o diagnóstico de TEA, a explanação nos mostra, que é preciso entender, dialogar e estimular essa criança.“
Sobre o kit sensorial ocorreram ainda os seguintes relatos:
Ao referir sobre o produto da progressiva, eu me recordei das vezes que vou ao salão e passo por esse procedimento.
Colocar pedras dentro da meia foi horrível, eu não consegui ficar por muito tempo, o sentimento era que as pedras estavam me furando.
Sobre o pescoço não tinha serragem, coloquei areia, fiquei super incomodada, era pesado e desconfortável.
Essa experiência precisa ser replicada pois os pais ou responsáveis pelos autistas precisam entender como eles se sentem.
As ações propostas nos fazem reconhecer que precisamos replicar o conhecimento adquirido e entender sobre o assunto.
A presidente do Grupo, Sra. Juliane Santa Maria, destaca:
“A sensação que os cursistas sentiram é a mesma que o autista sente com pequenas coisas do dia a dia como a etiqueta de uma blusa, um calçado, um ruído por menor que seja (do ar condicionado, por exemplo), entre outros”